Moulin Rouge on Blanc e Três Moiras são as obras que o artista plástico e empresário Marcos Amaro está expondo na 14ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba. As obras estão instaladas na parte externa, dentro do lago do Museu Oscar Niemeyer (MON) e ficam expostas para o público de 21 de setembro até o dia 1º de março de 2020, com a curadoria de Massimo Scaringella.

Filho do fundador da TAM, Rolim Amaro, o artista plástico criou sua arte inspirado na sua autobiografia, transformando peças de sucata de aviões em obras de arte tridimensionais. De acordo com o curador e crítico de arte Ricardo Resende, a obra Moulin Rouge on Blanc, à primeira vista, é um acúmulo de lembranças aeronáuticas, dando sobrevida com afeto as velhas carcaças de aviões, antes, obsoletas. Mesmo que destinadas à contemplação, a obra é carregada de memória – não só da aviação, mas que também remetem ao desejo do homem de voar. “O artista lança mão de uma tridimensionalização do plano, combinando partes até resultarem em formas inusitadas. Sem perder, entretanto, a busca por uma coerência interna, um caminho e pensamento de ordenação, em que uma geometria meio disforme se expande ao longo da imensidão do espaço aéreo”, ressalta o crítico.

Além da exposição de Marcos Amaro, dois artistas da Galeria Kogan Amaro, Daniel Mullen e Isabelle Borges vão expor suas obras na Bienal de Curitiba. Com curadoria de Tereza de Arruda, a instalação Espaço Inefável é assinada por Isabelle Borges. Já Daniel Mullen, sob a curadoria da argentina Gabriela Urtiaga, expõe a obra 69-100 (Ano 2019).

*Fotos: Rafael Dabul