É fato que a humanidade é movida por grandes descobertas. Pessoas buscam tendências e inspiração. Descobridores as encontram e são a própria a inspiração. Eles vão mais a fundo para encontrar o essencial, o que faz diferença. Nessa jornada, vão descobrindo toda uma riqueza de fatos e achados que nos movem, transformam e nos fazem descobridores também. É nesse contexto que Marques de Casa Concha lança este mês a campanha Descobridores, com o famoso enólogo Marcelo Papa, responsável pela premiada linha de oito rótulos da Concha Y Toro. Junta-se a ele, o chef Felipe Bronze, que irá descobrir com o enólogo as infinitas possibilidades de harmonização e combinações com as receitas e experiências que desenvolverá ao longo da campanha.
Desenvolvida pela Mullen Lowe Brasil, a campanha baseia-se em três pilares – o sentido de origem e diversidade de terroirs da linha Marques de Casa Concha; a comprovada excelência dos vinhos, todos eles acima de 90 pontos pelas principais publicações; e a experiência, que permitirá que consumidores descubram o fascinante mundo do vinho, conheçam sua história, suas cepas, as possibilidades de harmonização e muito mais. O tema central da “Descobridores” parte do pressuposto de que Marques possibilita viajar sem se mover, e de que através dele se descortinam novas culturas, constroem-se memórias e histórias que carregamos pela existência. O mote é em torno dessa jornada de descobertas que Marques de Casa Concha proporciona e que nos convida a descobrir também.
A participação do chef Felipe Bronze consolida a reputação de Marques de Casa Concha como linha de vinhos ultra-gastronômicos, que permitem múltiplas harmonizações dado à diversidade de seu portfolio rico e amplo, com oito cepas para explorar em diferentes propostas, seja com carnes, pescados ou queijos. A cada mês, Papa e Bronze compartilharão suas descobertas, ampliando e reverberando a campanha de modo contínuo, e convidando apreciadores e consumidores a embarcar com eles nesta jornada.
“A campanha reforça a vocação da Concha Y Toro de se aproximar cada vez mais de seus consumidores, ao proporcionar a eles experiências e descobertas que ficarão em suas memórias, e que esperamos, possam fazer parte de seus bons momentos de lazer, sempre com um vinho excelente, como os da linha Marques de Casa Concha. Como maiores importadores do país, e maior vinícola da América Latina, nosso compromisso é trazer ao público brasileiro a essência da viniviticultura chilena, umas das melhores e mais reconhecidas globalmente”, comenta Pietro Capuzzi, Head de Marketing da VCT Brasil.
Lançada no dia 8 de novembro, com um jantar para convidados no restaurante Pipo, do chef Felipe Bronze, reunindo imprensa especializada em vinhos, propaganda e Marketing, gastronomia e lifestyle, o evento “Descobridores” contou com a presença do enólogo Marcelo Papa, que veio do Chile para participar de seu primeiro encontro físico no Brasil, depois de dois anos de pandemia. Sob todos os protocolos contra Covid-19, os jornalistas apreciaram um jantar de 4 tempos com pratos harmonizados com vinhos do portfólio de Marques de Casa Concha. O evento contou com a parceria da Le Creuset, empresa de produtos e utensílios para servir e cozinhar, que disponibilizou mini-cocottes com um docinho exclusivo dentro, elaborado pelo chef e entregues aos convidados no final do jantar. Alem disso, o time de hostess que participou do evento, teve suas roupas elaboradas pela Vena Amoris, marca da estilista Bettina Cunha, que traz em seu portfólio peças atemporais e de baixo impacto ambiental.
Marcelo Papa: Descobridor de Terroirs
O processo de descobrimento é complexo e requer mais que sensibilidade ou curiosidade científica. Assim como os famosos “narizes” de altas perfumarias no mundo, enólogos também buscam as melhores expressões para suas criações, aquela fórmula perfeita que origine lendas em suas respectivas categorias, usando de um sexto sentido apurado ancorado por anos de estudos e técnica. Autenticidade, originalidade e respeito às origens norteiam o trabalho destes mestres, assim como o de Marcelo Papa, diretor técnico da Viña Concha Y Toro e responsável pela linha Marques de Casa Concha. Ele é conhecido por sua indiscutível capacidade de detectar tipos e características de solo usando sua expertise e intuição para encontrar os melhores solos e regiões para o cultivo de uvas que melhor expressem a riqueza de sua origem.
Quando ele assumiu a linha Marques de Casa Concha, em 1999, já haviam sido descobertas as origens de Puente Alto e Peumo e, naquele momento, Pirque para o Cabernet. Mas não bastasse, ele incorporou o vale do Limarí à linha, primeiramente para o Chardonnay e, em seguida, para o Pinot Noir. Posteriormente, vieram o Maipo para o Syrah, San Clemente para o Merlot, e Itata para o Cinsault Rosé.
Tal como em uma saga, Papa e sua equipe passaram sete anos concentrados na zona central, resumindo-se aos vales do Maipo e do Rapel, para depois se expandirem por todo o Chile. “Percorremos mil quilômetros de norte a sul, da cordilheira ao mar, explorando nossos tesouros. Foi nessa busca que encontramos o Vale do Limarí para os Chardonnay e Pinot Noir. Também escolhemos o vale do Bío-Bío para duas edições limitadas de Chardonnay e Pinot Noir que expressam de maneira extraordinária este terroir. Para o Cabernet Sauvignon e Syrah elegemos o Maipo, uma das origens mais reconhecidas para a produção de grandes tintos em nosso país. Depois nos dirigimos a Rapel e, em seguida, fomos para o Maule, Itata. Ou seja, já cobrimos praticamente todo o território. Assim, hoje em dia as degustações de Marques de Casa Concha são super divertidas porque temos a oportunidade de viajar com os sentidos e percorrer quase todo o país e todas as áreas muito atraentes e de ótima qualidade”, conta Marcelo.
Curioso notar como a origem influi decisivamente no desenvolvimento da vinha e nos vinhos que serão produzidos. O Limarí, por exemplo, segundo Marcelo Papa, entrega vinhos de muita estrutura, muita tensão, muito mais elétricos. São vinhos salgados, calcários, bem verticais. E sua obsessão era tentar levar esses vinhos nessa direção. Isto é, produzir vinhos com muita estrutura, longos, bem elegantes atualmente e com a madeira muito bem integrada.
Ao explorar o Maipo, em busca dos grandes Cabernets, notadamente o Alto Maipo, Papa, que adora as notas de cassis marcantes com taninos redondos encontradas no Cabernet, talvez não com a generosidade ou opulência de antes, mas sim com uma suculência muito maior dos dias atuais, chegou ao Marques de Casa Concha Cabernet Sauvignon. Um vinho clássico que segundo ele, pode-se guardar por muito tempo e que mantém sua elegância e uma nota de cassis bem definida.
Quando o assunto é Carménère, todos os holofotes de Papa se voltam para Peumo, que dá origem ao vinho mais encorpado do portfolio Marques de Casa Concha. “O Carménère é Peumo, sem sombra de dúvida. É o vinho, eu diria, mais generoso, o mais opulento da linha”, comenta.
San Clemente, mais precisamente Talca, em direção à Cordilheira, por sua vez, é onde o Merlot da linha se expressa resultando em um vinho mais fresco, com boa tensão e presença de fruta, mas muito delicado. Já o rosé, segundo Papa, assim como o Cabernet se destaca pela força e a potência, este rótulo encarna aa delicadeza e a elegância. “Lançamos também um Malbec muito interessante da região de Maule. É um rótulo que apresenta muita identidade. Um Malbec mais tenso, mais fresco, com um pouco mais de acidez, não tão voluptuoso como os argentinos”, comenta Papa, o “Descobridor”.
Quando indagado sobre novas e possíveis descobertas, Papa acredita acredita que Limarí poderia produzir outras variedades além do Pinot Noir e Chardonnay, mas sempre em um esquema muito limitado porque a região é uma área com pouquíssima água e para produções muito massivas pode ser arriscado. “É uma área extraordinária, mas também muito extrema. Portanto, é preciso experimentar e privilegiar a produção de vinhos de alta gama e capazes de oferecer algo excepcional”, observa.
Ao falar de suas experiências nesta jornada de “Descobridor”, ele comenta sentir uma emoção muito grande, quando após a primeira colheita você sente na taça tudo o que imaginou sobre como seria o vinho: “A descoberta de todas as origens é um desafio belíssimo e cada uma implica trabalho e dedicação especial”, conclui.
*Imagem: Divulgação